Por norma, a “percepção de insegurança” não acompanha os números da criminalidade

Contexto, predisposições pessoais e acesso a informação contribuem para a sensação de insegurança, explica directora do Laboratório de Psicologia Social da Universidade do Porto, Isabel Rocha Pinto.

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A percepção de insegurança, por si só, pode alterar comportamentos e rotinas, explica a professora Isabel Rocha Pinto Nelson Garrido
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Tem entrado na agenda política, é utilizada como justificação para discursos securitários e acaba por moldar comportamentos. E isso verifica-se mesmo que a “percepção de insegurança” não corresponda necessariamente aos números oficiais da criminalidade.

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