Argentina e Colômbia decidem vencedor da Copa América

Selecção “albiceleste” defende o título conquistado em 2021 frente a um adversário que procura quebrar jejum de 23 anos.

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Colômbia disputa a terceira final da história "cafetera" na Copa América ERIK S. LESSER / EPA
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Argentina e Colômbia decidem na próxima madrugada (01h, Sport TV), em Miami (EUA), a 48.ª edição da Copa América, competição marcada por polémicas como a das agressões entre adeptos colombianos e jogadores uruguaios nas meias-finais... que a cerimónia de encerramento, com um espectáculo de Shakira, tentará ultrapassar.

A Colômbia dos ex-portistas James Rodríguez, Quintero, Uribe e Luis Díaz — imbatível há 28 jogos (desde a derrota com a rival “albiceleste” na fase de apuramento para o Mundial do Qatar) — quer quebrar um jejum de 23 anos e suceder à própria Argentina, detentora do título, garantindo, assim, a conquista da segunda Copa América da história “cafetera”.

Da final de Bogotá, em 2001, com o México, resolvida com um golo do defesa Iván Córdoba (conquistou cinco scudettos nas 13 épocas ao serviço do Inter de Milão), emana uma força que não deve ser ignorada.

Atentos, a actuar nos domínios de Messi (no mesmo estádio onde a Argentina bateu o Peru, na fase de grupos), a Argentina dos benfiquistas Di María e Otamendi espera poder repetir o sucesso de 2021, o que lhe conferiria o estatuto de recordista da competição, com 16 troféus, demarcando-se do Uruguai.

Messi alerta para a qualidade da Colômbia, que nos últimos 13 jogos venceu 12 (com Espanha e Brasil entre as vítimas) e empatou um (Brasil, há 11 dias), pelo que disputará a sua terceira final do torneio — depois da derrota com o Peru, em 1975, e do triunfo com o México — com a mesma “fome” com que a Argentina pôs fim a 28 anos de travessia do deserto (entre a 14.ª e a 15.ª conquistas).

Até porque, apesar da evidente superioridade dos argentinos nos confrontos directos em quatro dezenas de jogos com os colombianos (com 20 vitórias e 9 derrotas), os campeões do Mundo sabem melhor do que ninguém que em 2021 poderiam ter-se despedido da Copa América durante as meias-finais, num jogo com a Colômbia (1-1) desempatado com recurso à marcação de penáltis, fase em que Emiliano Martínez se destacou na baliza argentina, com três defesas e provocações aos adversários. Um cenário que não poderá ser descartado.

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