Novo Plano de Acção para o Sul na declaração final da cimeira da NATO

Cimeira da NATO decorre em Washington.

Foto
Cimeira da NATO decorre em Washington REUTERS/Nathan Howard
Ouça este artigo
00:00
01:23

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A declaração final da cimeira da NATO de Washington vai incluir um parágrafo “muito sólido” sobre o Plano de Acção para o Sul, que resulta do trabalho desenvolvido pelo grupo de reflexão constituído há um ano, em Vilnius, para estudar os desafios, ameaças e oportunidades na vizinhança meridional da aliança, e que foi liderado pela investigadora portuguesa Ana Santos Pinto.

As conclusões do relatório dos peritos independentes foram sistematizadas, e deram origem ao Plano de Acção, que vai ser apresentado aos chefes de Estado e governo da NATO, em Washington. Segundo o PÚBLICO apurou, o documento aponta diferentes opções e modalidades para uma “acção conjunta, estruturada e coerente” no território Sul, onde os aliados enfrentam a concorrência estratégica da Rússia e da China e se confrontam com um conjunto de fenómenos que têm implicações directas na segurança europeia – por exemplo o terrorismo, as migrações e as alterações climáticas.

O Plano de Acção para o Sul inscreve-se no conceito de 360 graus que foi adoptado pela Aliança Atlântica. Portugal esteve sempre na liderança desse processo, tendo promovido a iniciativa dentro da NATO e trazido outros aliados a jogo.

Além de garantir que o Plano de Acção para o Sul será reconhecido na declaração final da cimeira, Portugal garantiu ainda que esse objecto será objecto de actualizações regulares, o que na prática significa que se estabelece um processo sistemático e coordenado dentro da dinâmica da NATO para gerir o relacionamento com os países africanos e do Médio Oriente.

Sugerir correcção
Comentar