Hospitais e clínicas privadas publicitam urgências e serviços para os quais não têm licença

Reguladora alerta para práticas susceptíveis de induzir utentes em erro, dando a entender que têm valências disponíveis 24 horas. Detectadas 467 infracções ao regime jurídico da publicidade em saúde.

Foto
Há hospitais e clínicas a induzir em erro os utentes, dando a entender que têm atendimento 24 horas por dia sem terem licença para tal Manuel Roberto
Ouça este artigo
00:00
04:59

Há hospitais e clínicas privadas que estão a publicitar “serviços de urgência” (SU), “serviços de atendimento permanente” (SAP), ou de “atendimento urgente” e de “urgência permanente” sem que tenham licença de funcionamento para a prestação deste tipo de cuidados, induzindo em erro os utentes. Trata-se de uma prática ilegal e que motivou um alerta de supervisão da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) a todos os prestadores de saúde, lembrando que se trata de práticas proibidas e sujeitas a contra-ordenação. Entre 2023 e Maio deste ano, a ERS detectou 467 infracções ao Regime Jurídico das Práticas de Publicidade em Saúde, tendo aberto processos de contra-ordenação que resultaram em coimas de milhares de euros.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.