Conselho Superior de Defesa aprova “propostas de ajustamentos” às forças destacadas
O órgão presidido pelo Presidente da República defendeu também a “importância da atractividade e da valorização presente e futura da condição militar”.
O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou esta segunda-feira por unanimidade as "propostas de ajustamentos às Forças Nacionais Destacadas" em 2024 e defendeu a "importância da atractividade e da valorização" da condição militar.
A informação foi divulgada pela Presidência da República numa nota em que indica que o conselho superior se reuniu, "sob a presidência" do "Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas", e "deu parecer favorável, por unanimidade, às propostas de ajustamentos às Forças Nacionais Destacadas 2024, após ponderar a respectiva adequabilidade militar e exequibilidade financeira".
O comunicado informa ainda que foi "efectuado um ponto de situação referente ao apoio prestado por Portugal à Ucrânia", um tema que será novamente analisado na próxima reunião do Conselho do Estado, a 15 de Julho. E destaca que "foi sublinhada a importância da atractividade e da valorização presente e futura da condição militar, bem como o reconhecimento do seu contributo no passado".
Além disso, o conselho superior "deliberou por unanimidade expressar o seu agradecimento e louvor às Forças Armadas pelo papel que desempenham na sociedade portuguesa e na projecção de Portugal no mundo".
Desde a guerra na Ucrânia, que o Presidente da República tem pedido repetidamente um maior investimento na Defesa, tendo até centrado o seu discurso das comemorações do 25 de Abril de há dois anos, na necessidade de “dar condições” e “mais meios imprescindíveis” às Forças Armadas. De lá para cá, Marcelo Rebelo de Sousa tem vindo a deixar vários recados ao Governo para que Portugal acompanhe os investimentos dos seus aliados da NATO, valorize as carreiras dos militares de maneira a atrair mais efectivos ou reforce o financiamento para a manutenção do equipamento militar.