Mais Keir Starmer, menos Mélenchon

Só com o compromisso do PSD, só com a sua humildade democrática, será possível pedir a Pedro Nuno Santos que afirme as suas ideias de esquerda olhando mais para Starmer do que para Mélenchon.

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A esquerda está, em Portugal, em movimento de refluxo e é natural que os vários atores desse lado do espectro se questionem e se movimentem para travar ou para inverter esse conjuntural declínio. Foi neste contexto que, na semana passada, ficámos a saber que o PS, se não enjeita coligações pré-eleitorais em Lisboa, está indisponível para frentismos de esquerda em cenário de legislativas. Disse-o o presidente do partido, disse-o a sua líder parlamentar e é legítimo supor que estes dificilmente o diriam sem o beneplácito do seu secretário-geral. A decisão é racional e é sobretudo uma boa notícia. Vale a pena perceber porquê.

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