As muitas pontas soltas e a entrada em cena da mediação de seguros no caso das gémeas

Ouvidos os principais intervenientes no “caso das gémeas”, persiste muito por esclarecer, nomeadamente o papel de Juliana Drummond e de uma seguradora brasileira que terá poupado milhões de euros.

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Nuno Rebelo de Sousa foi ouvido, à distância, na passada quarta-feira mas não respondeu às questões dos deputados na comissão ANTÓNIO PEDRO SANTOS / LUSA
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A comissão parlamentar de inquérito (CPI) “Gémeas Tratadas com o Medicamento Zolgensma” tem deixado mais dúvidas do que respostas, sobretudo depois dos silêncios de António Lacerda Sales, antigo secretário de Estado da Saúde, Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente de República, e de Wilson Bicalho, advogado da mãe das gémeas. Lacerda Sales e Rebelo de Sousa são arguidos no processo aberto pelo Ministério Público (MP) e, por isso, têm direito a não responder, Wilson Bicalho invocou um parecer da Ordem dos Advogados que não lhe permite falar sobre o caso e a sua audição acabou suspensa. Desde o início da CPI, entrou em cena a seguradora AMIL – Assistência Médica Internacional, que, alegadamente, poupou milhões de euros com o tratamento das crianças em Portugal. O papel de Juliana Drummond, companheira de Nuno Rebelo de Sousa, no caso e a ligação entre o casal e a mãe das gémeas continuam por esclarecer.

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