Dalila Rodrigues sugere “unidades territoriais” para levar o MC a todo o país
Ministra da Cultura quer reverter a “reforma desastrosa” do Governo anterior e assume simpatizar com o modelo de dois institutos que vigorou na gestão patrimonial nos anos 90.
Ouvida esta quarta-feira de manhã na Comissão de Cultura, naquela que foi a sua estreia parlamentar como ministra do sector, Dalila Rodrigues assumiu que pretende reverter a “reforma desastrosa” deixada pelo seu antecessor, Pedro Adão e Silva, mas não ficou claro que modelo alternativo propõe. Deixou ainda assim duas pistas: sugeriu que o “desaparecimento” do Ministério da Cultura (MC) do território nacional, que imputa à extinção das Direcções Regionais de Cultura (DRC), poderia ser colmatado pela criação de “unidades patrimoniais territoriais” a instalar em equipamentos tutelados pelo MC que esta reforma teria deixado “ao abandono”, e elogiou o modelo de dois institutos públicos, um para os museus e outro para o restante património, que vigorou a partir do início dos anos 90, com a criação do Instituto Português de Museus e do Instituto Português do Património Arquitectónico.
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