Cancro: 81% dos doentes à espera de consulta no final de 2023 fora do tempo aceitável

Relatório da monitorização dos tempos de espera no segundo semestre de 2023 revela cenário preocupante: mais de um quinto das cirurgias oncológicas realizadas no SNS feitas fora do prazo aceitável.

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A 31 de Dezembro, a lista de inscritos para cirurgia contava com 185.844 utentes, 16,9% dos quais com um tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido Adriano Miranda
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A 31 de Dezembro de 2023, existiam 10.775 utentes com suspeita ou confirmação de doença oncológica a aguardar por uma primeira consulta no sector público, pedida pelos centros de saúde. À semelhança de alertas anteriores, os tempos de espera continuavam a ser uma preocupação para a Entidade Reguladora da Saúde (ERS): para 81,5% destes utentes o tempo máximo de resposta garantido (TMRG) já tinha sido ultrapassado, uma percentagem que "corresponde ao valor mais elevado" desde o início da monitorização, em 2018. O regulador destaca o aumento de 11,5 pontos percentuais quando comparado com o período homólogo de 2022. No caso das cirurgias oncológicas, mais de um quinto foram feitas fora do prazo aceitável.

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