Há cada vez menos crianças a nascer e a maternidade acontece numa fase cada vez mais tardia da vida. Os dados não são propriamente novidade, mas surgem com um novo tom de alerta no mais recente relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a fecundidade: a incapacidade de substituir gerações, que já acontece nestes países, “deixa em risco a prosperidade das gerações futuras”, lê-se no título do comunicado que anuncia os resultados. Portugal continua a ter uma taxa de fecundidade abaixo da média da OCDE e, entre as mulheres nascidas em 1955 e 1975, triplicaram aquelas que não têm filhos. Mas, a este nível, o país ainda está entre os que apresentam melhores resultados.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.