Mulheres sem filhos em Portugal triplicaram em 20 anos, mas valor continua entre os mais baixos da OCDE

Taxa de fecundidade em Portugal ligeiramente abaixo da da OCDE. Espanha e Itália com piores indicadores

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A resposta ao declínio populacional tem de ser multifacetada, alerta a OCDE Manuel Roberto (Arquivo)
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Há cada vez menos crianças a nascer e a maternidade acontece numa fase cada vez mais tardia da vida. Os dados não são propriamente novidade, mas surgem com um novo tom de alerta no mais recente relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a fecundidade: a incapacidade de substituir gerações, que já acontece nestes países, “deixa em risco a prosperidade das gerações futuras”, lê-se no título do comunicado que anuncia os resultados. Portugal continua a ter uma taxa de fecundidade abaixo da média da OCDE e, entre as mulheres nascidas em 1955 e 1975, triplicaram aquelas que não têm filhos. Mas, a este nível, o país ainda está entre os que apresentam melhores resultados.

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