António Costa em Bruxelas: tudo está bem quando acaba bem

Com uma só cajadada, a escolha de Costa para o Conselho Europeu mata três coelhos.

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E ainda dizem que não há finais felizes. A história de António Costa nos últimos meses parece um melodrama francês. No dia 7 de Novembro foi obrigado a atirar pela janela uma maioria absoluta por causa do parágrafo mais idiota da história da justiça portuguesa. Lembram-se do que ele disse ao país quatro dias depois? “Com grande probabilidade não exercerei nunca mais qualquer cargo público.” Motivo: a “previsão de duração do processo judicial” – longa como a eternidade –, impedia-o de regressar impoluto ao exercício de funções políticas.

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