Roberto Martínez confirma Diogo Costa e Ronaldo frente à Geórgia

Seleccionador nacional garante que o único propósito é conseguir o terceiro triunfo e descarta a ideia de revolução na equipa.

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Roberto Martínez no treino antes da viagem para Gelsenkirchen MIGUEL A. LOPES / LUSA
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Já com o bilhete para os oitavos-de-final do Euro 2024 na mão, Portugal vai a jogo na quarta-feira (20h, TVI) diante da Geórgia, em Gelsenkirchen, para manter o ciclo de vitórias. Roberto Martínez não revela qual a amplitude das mudanças que pondera fazer no "onze" inicial, mas adianta que Diogo Costa e Cristiano Ronaldo estão garantidos. E sublinha que as escolhas têm apenas como propósito manter a equipa competitiva.

"O foco é ganhar, não é que todos os jogadores joguem, não é gerir o balneário, é ter uma equipa para ganhar", vincou o seleccionador de Portugal. "Preparámos o jogo para ganhar e a integridade do torneio é essencial. A Geórgia está a fazer um torneio interessante e nós precisamos de continuar com o mesmo foco e queremos ganhar. O importante é continuar a crescer. O onze inicial e o onze que vai terminar o jogo estará cheio de jogadores importantes".

Entre eles, está Diogo Costa e Martínez explica porquê: "Não gosto de rotação nos guarda-redes. Os guarda-redes são uma equipa dentro da equipa, precisamos que ele tenha boas relações com os centrais, com as linhas que temos, com as bolas paradas. Não preciso de rodar na baliza".

"Não há revolução, vai haver uma equipa competitiva", prosseguiu, fundamentando também a repetição de Cristiano Ronaldo no "onze". "Amanhã vai estar no onze inicial. Teve uma época consistente, muitos minutos e para continuar com o ritmo competitivo não é bom parar e depois reactivar em seis dias".

João Félix: "Melhores momentos vão chegar"

Para João Félix, o momento de entrar em campo neste Europeu poderá estar muito próximo e o avançado que esteve emprestado ao Barcelona encara com expectativa o embate com a Geórgia, com a esperança de poder integrar o "onze" inicial, "para ajudar a selecção".

"Também já me tocou nos clubes essa situação de não jogar algumas vezes e isso fez-me bem para saber gerir a situação. Sempre que precisarem de mim, vou lá estar para ajudar no que puder", respondeu, em conferência de imprensa, desmentindo categoricamente que tenha pedido explicações ao seleccionador sobre as opções.

Depois da saída do Benfica, o avançado ainda continua à procura da plena afirmação, quer na Liga espanhola, quer na selecção. Algo que encara com naturalidade, mas sem perder a ambição.

"Tento sempre fazer o meu melhor, trabalho para estar ao melhor nível, ajudar a equipa. Em algumas situações as coisas não têm corrido bem, mas não vou baixar os braços e seguramente que os melhores momentos ainda vão chegar".

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