Quase perdia o voo, entretida que estava em conversas de café no aeroporto. A correria para contrariar a informação “porta encerrada” do painel não seria importante se não me tivesse trazido à memória o Coelho Branco, de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e o seu relógio a lembrá-lo de que está constantemente atrasado e a viver num ritmo frenético. Foi por um triz que embarquei para Menorca, a que chamam a ilha tranquila, a antítese dos dias, a desafiar o ritmo e a noção de tempo.
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