A BD dos PALOP quer ser mais visível e há quem esteja a fazer por isso
O projecto BDPALOP promove concursos e bolsas de criação para dinamizar a banda desenhada oriunda de Moçambique, Angola e Cabo Verde. A meta é editar 21 mil exemplares de 27 livros de 54 autores.
Há antecedentes, claro, já que contar histórias juntando desenhos e texto é uma prática universal, mas Moçambique, Angola e Cabo Verde não são grandes potências da banda desenhada mundial. E é justamente isso que o BDPALOP quer mudar. "A nossa ideia é dinamizar o desenvolvimento, a produção, a distribuição e a leitura da banda desenhada nestes países, conseguir ter retorno para estes artistas. É a questão da cadeia de valor", explica ao PÚBLICO Fábio Ribeiro, coordenador do projecto. É um dos responsáveis pelo Anima, estúdio moçambicano que está a desenvolver esta iniciativa em conjunto com os estúdios angolanos Bomcomix, a produtora cabo-verdiana Jovemtudo e a editora portuguesa A Seita.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.