O impacto das eleições europeias sentiu-se mais nas capitais do que em Bruxelas

Os resultados de domingo provocaram terramotos em vários governos, mas não moveram as placas tectónicas do Parlamento Europeu. O hemiciclo inclinou para a direita, mas o centro não colapsou.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu reconstruir a grande coligação moderada e progressista que a elegeu em 2019 Piroschka Van De Wouw / REUTERS

As eleições europeias deste domingo produziram terramotos políticos em vários Estados-membros da União – o de maior intensidade teve epicentro em Paris –, mas não deslocaram as placas tectónicas nem alteraram radicalmente a configuração do Parlamento Europeu, onde a grande coligação de centro-direita e centro-esquerda, que assegura as maiorias construtivas e pró-europeístas em Bruxelas e Estrasburgo, conseguiu resistir à pressão das forças mais radicais e extremas.

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