António Costa com caminho mais fácil para Bruxelas

Na Europa, há quase sempre imprevistos e reviravoltas. Mas as hipóteses do anterior primeiro-ministro são hoje maiores do que nunca.

Foto
António Costa é há muito apontado como um dos favoritos à sucessão de Charles Michel como presidente do Conselho Europeu Johanna Geron / REUTERS
Ouça este artigo
00:00
05:27

O seu nome faz quase a unanimidade entre os primeiros-ministros socialistas europeus, que são apenas quatro, e entre o Partido Socialista Europeu. A primeira-ministra da Dinamarca, também socialista, fez campanha para o lugar de presidente do Conselho Europeu, mas as suas hipóteses são escassas. É de um país do Norte, o que, com a mais do que provável escolha de Von der Leyen para a Comissão, não respeitaria um certo equilíbrio regional que os governos europeus gostam de manter. O maior problema de Mette Frederiksen é, no entanto, a sua política sobre a imigração e a economia, que está, por vezes, mais próxima do centro-direita do que do centro-esquerda. Não seria a candidata ideal, ao contrário do anterior primeiro-ministro português. António Costa precisava do apoio do Governo português, sem o qual não aceitaria a candidatura. Tem-no publicamente desde a noite de domingo. Luís Montenegro tem aproveitado todos os contactos que faz em Bruxelas com os seus parceiros do PPE para defender a candidatura de Costa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.