Bom Dia de Portugal, calha bem

Poupar o colonialismo à crítica foi um dos maiores erros da nossa democracia.

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Contava-me uma amiga que foi aos santos populares com um norte-americano. O ambiente era de festa e passou a canção dos Da Vinci, Conquistador. Gentilmente, ela dispôs-se a traduzir. E desatou a elencar a lista de países visitados pela epopeia marítima dos portugueses. Quando chegou ao refrão, o amigo norte-americano interrompeu-a e disse: “Eu acho que isso não é muito bom.” A minha amiga congelou. Claro que nada daquilo era bom. Ter sido um norte-americano a reparar foi a cereja em cima do bolo. Ou melhor: a fava.

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