Controlo das fronteiras da UE está cada vez mais nas mãos de autocratas

As políticas de migrações e o asilo não são uma prioridade para a maioria dos europeus, mas nem por isso deixarão de definir votos. Estados-membros e Comissão Europeia insistem na externalização.

Foto
Migrantes oriundos da África Subsariana na ilha italiana de Lampedusa YARA NARDI/Reuters

A acreditar nos debates entre os candidatos às eleições europeias realizados em muitos países – incluindo Portugal –, as migrações e a protecção das fronteiras da União Europeia serão certamente uma das grandes prioridades dos eleitores. Mas não é isso que diz o último Eurobarómetro, publicado em Abril, em que as migrações e as políticas de asilo surgem em sétimo lugar entre as principais preocupações, atrás da luta contra a pobreza e exclusão social, da saúde pública, da economia e criação de emprego, da defesa, do combate às alterações climáticas e do futuro da Europa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 7 comentários