Controlo das fronteiras da UE está cada vez mais nas mãos de autocratas
As políticas de migrações e o asilo não são uma prioridade para a maioria dos europeus, mas nem por isso deixarão de definir votos. Estados-membros e Comissão Europeia insistem na externalização.
A acreditar nos debates entre os candidatos às eleições europeias realizados em muitos países – incluindo Portugal –, as migrações e a protecção das fronteiras da União Europeia serão certamente uma das grandes prioridades dos eleitores. Mas não é isso que diz o último Eurobarómetro, publicado em Abril, em que as migrações e as políticas de asilo surgem em sétimo lugar entre as principais preocupações, atrás da luta contra a pobreza e exclusão social, da saúde pública, da economia e criação de emprego, da defesa, do combate às alterações climáticas e do futuro da Europa.
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