DGArtes apoia 94 projectos nas artes visuais com 2,33 milhões de euros

Os resultados finais do Concurso de Apoio a Projectos para as Artes Visuais foram divulgados esta sexta-feira pela Direcção-Geral das Artes.

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Centro de Arte Contemporânea de Coimbra dr
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A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) anunciou esta sexta-feira a decisão final do Concurso de Apoio a Projectos para as Artes Visuais, que prevê a atribuição de um total de 2,33 milhões de euros a 94 candidaturas, distribuídas pelas áreas das artes plásticas (53 projectos), fotografia (17), novos media (12), arquitectura (7) e design (5), e incidindo quer na criação, quer na programação e edição.

Cerca de três quartos dos projectos contemplados serão desenvolvidos na Área Metropolitana de Lisboa (36 projectos, no valor de 970.000 euros) ou na região Norte (34 projectos, num montante de 730 mil euros), sendo os restantes repartidos pela região Centro (11 projectos), Alentejo (6), Algarve (3), Açores (2) e Madeira (2).

Por apoiar ficaram 61 candidaturas, algumas por desistência ou exclusão, outras porque não atingiram a pontuação final mínima que o concurso exigia (60%), mas a larga maioria (43) por se ter esgotado a verba disponível.

“Como objectivos estratégicos deste concurso”, esclarece o comunicado da DGArtes, “destaca-se o incentivo a projectos dinamizadores do sector, nomeadamente na relação dos artistas e curadores com entidades/espaços integrados na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), e o estímulo da diversidade cultural, promovendo projectos artísticos de criadores e intérpretes com diferentes perfis e origens, incluindo portugueses ciganos, imigrantes e seus descendentes, e pessoas refugiadas”.

A DGArtes acrescenta que “este posicionamento reforça o [seu] compromisso com a promoção de acessibilidade, a participação e envolvimento activo das comunidades, a dinamização e a diversificação da oferta cultural através do diálogo intercultural”, e ainda “o fomento da coesão territorial e a correcção de assimetrias de acesso e fruição culturais”.

Os projectos podiam candidatar-se a cinco patamares de financiamento, do mais alto, fixado em 55 mil euros, ao mais baixo, no valor de 15 mil euros, cabendo ao júri decidir se atribuía o montante requerido ou a verba correspondente ao patamar imediatamente inferior.

Dos 15 projectos que se candidataram ao patamar dos 55 mil euros, nove não foram propostos para apoio, dois receberam 45 mil e aos restantes quatro foi atribuído o apoio máximo. São eles o projecto MANIF - Coimbra, da Arte Muda - Associação Cultural, da região Centro, que se candidatou no domínio das artes plásticas; Workstation New Media (novos media), da Associação Moda Lisboa, e De Que é Feito o Nome Lisboa (fotografia), da GHOST Associação, ambos da Área Metropolitana de Lisboa; e Casa em Acção (novos media), da Associação Musical e Cultural das Ilhas, da região autónoma da Madeira.

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