Os extremistas do silêncio
É a radicalidade de quem permanece em silêncio face a esta monstruosidade em Rafah que nos deveria preocupar.
Hesitei em intitular esta crónica “Orwell está vivo!”, porque, esta semana, recorri ao 1984 para dar uma aula sobre linguagem e, no decorrer desta, não pude deixar de constatar o quanto esta distopia era hoje, de certa forma, uma realidade. Poderíamos substituir o “Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão. Ignorância é Força” por “Genocídio é Autodefesa. Infanticídio é Dano colateral. Direitos Humanos são Extremismo”.
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