A África Ocidental que correu bem pode ser este festival em Abidjan

O 16.º FEMUA – Festival des Musiques Urbaines d’Anoumabo deu palco a um fenómeno global do rap local, Tam Sir, e ao tabu da saúde mental. Até isso se dança. “Aqui só não dançamos debaixo de fogo.”

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Talvez o maior festival de música da África Ocidental, muito provavelmente o maior festival de música da África Ocidental francófona, o FEMUA é 100% gratuito CORTESIA: FEMUA
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Tam Sir é o autor do sucesso viral que acompanhou a mais recente Taça das Nações Africanas, Coup du marteau CORTESIA: FEMUA
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Os Magic System criaram este festival em 2008; em 2018 saiu do bairro onde nasceu (e onde nasceram) e fixou-se em novas instalações CORTESIA: FEMUA
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O FEMUA não é apenas um festival de música: são múltiplas as actividades para crianças e jovens em que se desdobra anualmente CORTESIA: FEMUA
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O público aficionado do congolês GIMS CORTESIA: FEMUA
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Um dos painéis sobre saúde mental desta 16.ª edição do FEMUA CORTESIA: FEMUA
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A promoção da leitura é uma das actividades paralelas do festival CORTESIA: FEMUA
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O FEMUA tem um braço infantil, o FEMUA Kids CORTESIA: FEMUA
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Uma chuva de francos CFA cai sobre o campo de futebol de Anoumabo, ensopando a terra batida da única verdadeira praça deste arrabalde de Abidjan onde 72 mil habitantes amontoados reproduzem, em ponto pequeno, a transbordante exuberância migratória da capital económica da Costa do Marfim. Dezoito milhões no total (cerca de 27 mil euros) em cadeiras, aparelhos de ar condicionado, ecrãs de 75 polegadas, secretárias, computadores e donativos de magnitudes diversas para todas as colectividades locais, griots e chefes tradicionais incluídos – um maná saído dos bolsos da primeira-dama, Dominique Ouattara, para “a aldeia mais conhecida do mundo” ser ainda mais “choco” (chique, no calão local, o nouchi, que a partir dos guetos, e através da diáspora, vai também ele ensopando o francês de França).

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