Menos de 10% dos concelhos têm plano para migrantes. Porto e Lisboa com muito por fazer

Em 308 municípios, apenas 23 actualizaram planos para integração de imigrantes em 2022 e 2023. Lisboa está a rever o seu, o Porto nunca teve. Especialistas frisam importância de estratégias locais.

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Especialistas frisam a necessidade de se criarem estratégias transversais para integrar o crescente número de imigrantes Rui Gaudêncio
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Há dois anos, a proposta de criação de um Plano Municipal para a Integração de Imigrantes, um documento que o Alto Comissariado para as Migrações (entretanto integrado na AIMA – Agência para a Integração, Migrações e Asilo) desafia os municípios a criar desde 2014, foi rejeitada pelo movimento de Rui Moreira. Esse plano, uma “estratégia fundamental para uma mais adequada gestão dos fluxos migratórios e contributo para o desenvolvimento local” segundo o extinto ACM, continua a não existir no Porto. A Câmara de Lisboa criou-o pela primeira vez em 2015 e está a desenhar, neste momento, o seu quarto plano, que terá em vigência até 2026.

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