PR espera que se passe com polícias “aquilo que se passou com os professores”

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, volta a reunir-se esta quinta-feira, pela terceira vez, com os sindicatos da PSP e associações da GNR por causa do suplemento de missão

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tira uma selfie com polícias italianos no final da sessão de abertura da Conferência sobre o Estado da União, subordinada ao tema "Uma nova era: moldar o futuro através dos valores europeus", no Instituto Universitário Europeu, em Florença, Itália Lusa
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O Presidente da República disse esta quinta-feira esperar que Governo e sindicatos da PSP e associações da GNR alcancem “um consenso”, e que se passe com as forças de segurança “aquilo que se passou com os professores”.

À margem de uma conferência em Florença, Itália, Marcelo Rebelo de Sousa, ao ser questionado sobre as novas negociações agendadas para esta quinta-feira entre a ministra da Administração Interna e os seis sindicatos da Polícia de Segurança Pública e as cinco associações da Guarda Nacional Republicana, disse esperar que o desfecho seja idêntico ao processo negocial com os professores, que – recordou – também “demorou tempo”.

“Eu espero que se passe aquilo que se passou com os professores. Assim como com os professores demorou tempo, e pelo menos em relação a um número significativo de sindicatos, embora não todos, tenha havido um acordo, considero isso positivo, também considero positivo que seja possível haver um consenso relativamente à situação das forças de segurança”, declarou o chefe de Estado.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, volta a reunir-se esta quinta-feira, pela terceira vez, com os sindicatos da PSP e associações da GNR por causa do suplemento de missão, depois de há uma semana ter apresentado uma nova proposta que desagradou aos polícias, que já anunciaram que voltarão aos protestos caso o Governo não apresente uma proposta que vá ao encontro das expectativas dos polícias.

Na terça-feira, o Governo alcançou um acordo, que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, classificou como “histórico”, com os professores sobre a recuperação de tempo de serviço, com a proposta apresentada pela tutela a ser aceite por sete das 12 organizações sindicais de docentes na negociação.