Cerca de 20 estudantes ocuparam o Ministério dos Negócios Estrangeiros esta sexta-feira, em mais um protesto pelo “cessar-fogo imediato e incondicional em Gaza e o fim ao fóssil até 2030”, que se tem vindo a replicar por todo o país.
“O que se passa na Palestina e o colapso climático iminente são as expressões máximas de como as instituições estão a falhar”, refere Matilde Ventura, estudante e porta-voz da acção, em comunicado. “Assistimos a um genocídio em directo e aprendemos desde cedo que não teremos um futuro se não acabarmos com os fósseis. Não podemos deixar que continuem a ignorar estas duas crises.”
Vários estudantes estavam unidos por tubos metálicos, para dificultar a sua remoção, mas ainda assim foram arrastados do local pela polícia.
No Porto, os estudantes da Faculdade de Ciências ocuparam o edifício de Ciências da Computação da Universidade do Porto esta quinta-feira à noite. O espaço, que geralmente fica aberto 24 horas, foi fechado depois de os estudantes o terem ocupado em solidariedade com a Palestina, obrigando os alunos a continuarem o protesto à porta do edifício.
No início do mês, 70 alunos da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa ocuparam o edifício, e cerca de 50 sentaram-se em frente à reitoria da Universidade do Porto, a pedir o corte de relações entre a instituição e empresas israelitas.