“Ideal” era a CPLP ter posição comum sobre a Rússia, mas não é da sua “natureza”

Primeiro-ministro de Cabo Verde diz que dentro da comunidade há “interesses políticos” que “às vezes são convergentes e outras divergentes”. Mas a sua posição é clara: “Condenamos a invasão” russa.

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O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, em Janeiro, num encontro com secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken Pool / VIA REUTERS
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A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) não existe para concertar posições de política externa entre os novos Estados que compõem a organização, sublinha o primeiro-ministro cabo-verdiano. Era “ideal” que os países se pusessem de acordo em matérias tão importantes como a invasão russa da Ucrânia, mas há “interesses políticos” que às vezes fazem convergir e em outras fazem divergir a opinião entre eles.

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