Professores em vigília: “Têm sido remendos atrás de remendos, que só acabam por destruir a carreira”

Sindicatos e tutela voltam a reunir-se na tarde desta segunda-feira. À entrada do ministério, uma dezena de professores reclamam “um milagre” urgente para a educação.

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Os últimos dois anos foram marcados por vários protestos por parte dos professores, incluindo à porta do Ministério da Educação Nuno Ferreira Santos (arquivo)
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Chegaram na noite de domingo com tendas, palavras de ordem e velas a fazer lembrar a vigília que acontecia, ao mesmo tempo, em Fátima. "É de um milagre que precisamos urgentemente para a educação", atira a educadora de infância Tânia Silva, de 43 anos. É parte da dezena de professores que permaneciam, ao final da manhã desta segunda-feira, em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, num protesto convocado por um grupo de profissionais da educação que se diz um "movimento inorgânico". Criticam, sobretudo, a postura demonstrada pelo Governo de ter uma "base economicista em relação ao investimento em sectores fundamentais da sociedade, tais como o são a Educação, a Saúde, a Segurança e a Justiça."

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