Guardas-nocturnos queixam-se de desinteresse das câmaras e temem extinção da profissão
Existem apenas 82 guardas, com actividade em 17 municípios. Mais de um quarto trabalha em Lisboa, que está a rever o seu regulamento. Associações temem concorrência desleal da segurança privada.
É uma profissão com séculos de história e parte do imaginário popular das cidades portuguesas, mas poderá estar a caminhar para a extinção. São cada vez menos os guardas-nocturnos em funções e as duas maiores associações nacionais representativas do sector, em declarações ao PÚBLICO, dizem-se preocupadas com o que consideram ser o “desinteresse” e “desconhecimento” das câmaras municipais, entidades a quem compete o licenciamento da actividade. Em paralelo, tarda em surgir regulamentação de formação dos candidatos a profissionais, devido à não publicação de uma portaria há muito prometida, dificultando assim o processo de recrutamento.
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