A primeira guerra do ópio girou à volta de temas como a liberdade de comércio mas também da extraterritorialidade dos estrangeiros, mercadores ou militares, que viajavam para a China. Concretamente, da jurisdição que se devia aplicar aos estrangeiros que cometiam crimes. Os chineses insistiam em aplicar a sua justiça, os britânicos (eram os que por lá andavam com a East India Company) a deles. Houve vários incidentes. Num, depois do assassínio de um chinês por marinheiros britânicos, e da recusa do seu capitão em fornecer o culpado às autoridades locais, os mandarins chineses ordenaram matar aleatoriamente uns tantos marinheiros, provavelmente sem nenhuma responsabilidade na morte inicial, e consideraram que ficou feita justiça.