No hospital, os idosos ficam “muito transtornados, desorientados”. Em casa, não
Em 2023, o SNS apoiou mais de dez mil utentes que foram internados nas suas casas. É como tivesse sido “construído um novo hospital em Portugal”, diz o administrador hospitalar Xavier Barreto.
São 9h30 de uma terça-feira de Abril. A reunião clínica diária já terminou, as mochilas com o material e medicação necessários já estão preparadas, os carros carregados. Na “base” — uma espécie de sala de operações a partir da qual se organizam as equipas do serviço de hospitalização domiciliária da Unidade Local de Saúde (ULS) de São João, no Porto — alinham-se os últimos pormenores para se iniciarem as visitas de seguimento dos nove doentes que, neste momento, estão internados, nas suas próprias habitações. Já no carro, Inês Ferreira, médica internista, indica o caminho até casa de Dolores Santos, em Campo, Valongo (no distrito do Porto).
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