Ministro das Finanças diz que contas “estão bastante pior”, mas excedente ainda é possível

Miranda Sarmento acusa anterior Governo de deixar finanças públicas com herança mais pesada do que o OE fazia prever. Fernando Medina garante que as medidas tomadas cabem no orçamento em vigor.

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Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças Nuno Ferreira Santos
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Três meses depois de o Banco de Portugal revelar que a dívida pública em 2023 caiu para menos de 100% do produto interno bruto (PIB) e cinco semanas após o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciar que as contas públicas registaram um excedente recorde, em pelo menos cinco décadas, de 1,2%, Portugal viu esta quinta-feira as suas celebrações pelos sucessos orçamentais do último ano serem abruptamente interrompidas pelo ministro das Finanças.

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