PS quer audição urgente de Ana Jorge e ministra sobre exonerações na Santa Casa

Pedidos serão feitos com carácter de urgência, sendo o objectivo do PS que sejam prestados todos os esclarecimento no parlamento sobre esta decisão de exonerar a administração da instituição.

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Ana Jorge estava prestes a fazer um ano à frente da Santa Casa Daniel Rocha
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O PS vai requerer a audição parlamentar urgente de Ana Jorge e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para explicar a decisão do Governo, conhecida esta segunda-feira, de exonerar a administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

De acordo com fonte oficial socialista, estes pedidos de audição serão feitos com carácter de urgência, sendo o objectivo do PS que sejam prestados todos os esclarecimento no parlamento sobre esta decisão de exonerar a administração da instituição com efeitos imediatos.

A administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi exonerada "com efeitos imediatos", anunciou o Governo, justificando a decisão por a equipa "se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição".

"O Governo decidiu exonerar, com efeitos imediatos, todos os membros da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa [SCML], agradecendo-lhes a disponibilidade para prestar funções em tão relevante instituição", adiantou o Governo em comunicado, divulgado pela Presidência do Conselho de Ministros.

A SCML era atualmente dirigida pela ex-ministra da Saúde socialista Ana Jorge, que exercia funções de provedora há cerca de um ano, sendo a restante Mesa da SCML constituída por uma vice-provedora e quatro vogais.

"Infelizmente, esta decisão tornou-se inevitável por a Mesa, agora cessante, se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição, o que poderá a curto prazo comprometer a fundamental tarefa de acção social que lhe compete", justificou o executivo.