O que a Fortaleza de Peniche andou para chegar a Museu Nacional Resistência e Liberdade
Desde 1977 que se ponderava dar novo uso àquela que fora uma das mais temidas prisões do Estado Novo. Demoli-la e fazer dela um hotel foram hipóteses em cima da mesa, mas o museu levou a sua avante.
A Fortaleza de Peniche é agora também, e dir-se-ia que finalmente, o Museu Nacional Resistência e Liberdade. Mas o que esta construção edificada no século XVI — e que de 1934 a 1974 foi uma das prisões políticas do Estado Novo — andou para aqui chegar. Nas últimas cinco décadas, reinou a indefinição quanto ao seu futuro. Como na rebentação das ondas que os presos políticos ouviam, esta história conheceu várias vagas. Envolveu muitos ministros e ministras, a frustração de Álvaro Siza e as lágrimas de Jorge Sampaio. Após um caminho tortuoso, o futuro tornou-se presente, num projecto museológico dedicado à memória do passado recente.
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