Lagoa cobra taxa turística no valor de dois euros até Outubro

A Câmara de Lagoa, no distrito de Faro, começou a cobrar taxa turística de dois euros pelas dormidas no concelho durante o Verão, valor que será reduzido para um euro na época baixa.

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A Praia da Marinha, no concelho de Lagoa CM Lagoa
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Com a entrada em vigor da cobrança da taxa turística a 13 de Abril, Lagoa passou a integrar o grupo de municípios do Algarve que recebem um valor pelas dormidas de turistas no concelho, juntamente com Portimão, Vila Real de Santo António, Faro e Olhão.

Em comunicado, o município explicou que a taxa tem um valor de dois euros entre 1 de Abril e 31 de Outubro e de um euro entre 1 de Novembro e 31 de Março, até ao máximo de sete noites seguidas a todos os hóspedes com idade igual ou superior a 13 anos.

Os hóspedes com idade até aos 12 anos, portadores de deficiência, com incapacidade igual ou superior a 60%, bem como pessoas cuja estadia seja motivada por tratamento médico, com acompanhante, e aqueles cuja estadia seja objecto de comprovada oferta por empreendimentos turísticos, ficam isentos do pagamento da taxa.

O mesmo é aplicado aos estudantes nacionais e estrangeiros que ingressem na Universidade do Algarve e que utilizem empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local no início de cada ano lectivo, até ao máximo de 60 dias seguidos, lê-se na nota.

A verba arrecada com a taxa turística, justifica o município, visa "reforçar os investimentos estratégicos na valorização do concelho enquanto destino turístico de excelência".

Em Maio, Albufeira também deverá integrar este grupo de municípios, depois de a Câmara concluir o processo de aprovação do regulamento municipal para a aplicação da taxa turística no concelho, cuja proposta esteve em consulta pública até Fevereiro.

A proposta de regulamento levada a discussão pública pela Câmara de Albufeira também prevê que seja aplicado um valor de dois euros, a ser cobrada entre Abril e Outubro, época alta do turismo no Algarve.

O valor angariado pelos municípios destina-se a suportar despesas e investimentos relacionados com a actividade turística, como a sustentabilidade ambiental, a promoção, a preservação do património histórico, a animação cultural, a limpeza de praias ou a manutenção de equipamentos públicos.

A taxa turística aplica-se a pessoas que pernoitam em empreendimentos turísticos, em estabelecimentos de alojamento local, em parques de campismo e em parques de caravanismo.