A grande urgência em se construir mais habitação e mais infra-estruturas de transportes públicos, ditada não apenas pela sua necessidade imperiosa, mas também pelo empenho em aproveitar os prazos do seu financiamento através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pode estar a assumir um papel determinante numa tendência muito recente, mas que terá começado já a fazer o seu caminho: a substituição do pensamento e do planeamento urbanísticos estruturados nas cidades portuguesas, em detrimento de um “pragmatismo burocrático” que beneficia o interesses dos empreiteiros.
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