À direita e à esquerda, o Programa de Estabilidade entregue nesta segunda-feira na Assembleia da República motiva críticas, que vão do "irrelevante" à "falta de transparência", passando pela "falta de ambição" e fuga "à calendarização e às contas". Em suma porque se trata de uma replicação do programa elaborado pelo PS sem que o novo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, incluísse no documento o cenário macroeconómico com que a AD se apresentou às legislativas de Março. Apenas o CDS-PP elogiou o facto de o Governo ter mostrado "respeito" pela lei de enquadramento orçamental e pelo Parlamento ao entregar um documento quando, afinal, diz o partido, não estava obrigado a fazê-lo. Três partidos anunciaram a apresentação de projectos de resolução e o da IL recomenda a inclusão do cenário macroeconómico da Aliança Democrática.
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