Morreu mais um cavalo usado em passeios turísticos em Sevilha
A égua morreu no primeiro dia da Feira de Sevilha, vítima “de um ataque cardíaco fulminante”. No fim-de-semana, as temperaturas em Sevilha rondaram os 30º graus.
Em Sevilha, no Sul de Espanha, os cavalos e as éguas ainda são utilizados para passeios turísticos e não é a primeira vez que morrem no meio da rua, durante picos de calor.
No domingo, 14 de Abril, aconteceu novamente. Segundo o jornal El Mundo, a égua Paloma estava a puxar uma carroça na Feira de Sevilha, num cruzamento junto à praça de touros da cidade, quando caiu repentinamente na calçada. Inicialmente estava consciente e a dar coices no ar.
O cocheiro retirou as rédeas à égua e tentou refrescá-la com água por pensar que se tratava de uma insolação.
Citado pelo diário espanhol, o responsável pelo animal, cujo nome não foi revelado, disse ainda que tinha acabado de chegar à feira. Como não conseguiu mover a égua de sítio, Paloma ficou ao sol durante 15 minutos, tempo que demorou a morrer.
Já no local, a veterinária Evelyn Eichler concluiu que a égua estava saudável, bem tratada e bem alimentada. De acordo com a mesma, a causa da morte foi um "um ataque cardíaco fulminante", escreve o El Mundo. O óbito foi declarado às 17h.
O incidente reacendeu o debate sobre a forma como os cavalos de passeios são tratados em Sevilha, uma vez que, para muitos, esta atracção turística é vista como uma forma de maus tratos a animais. No domingo, foram vários os turistas que filmaram a morte da égua.
No ano passado, durante a Feira de Sevilha, que se realiza em Abril, um cavalo morreu vítima de desidratação e febre e outros colapsaram devido às altas temperaturas. Este fim-de-semana, as temperaturas na cidade rondaram os 30 graus.