Ingmar Bergman à mesa com os seus demónios no São Luiz

Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu encenam o texto que Maria Quintans dedicou ao realizador sueco. Os Demónios Não Gostam de Ar Fresco levou-os até à isolada ilha de Fårö.

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O espectáculo foi altamente influenciado por uma estadia na casa remota onde Ingmar Bergman se encerrou, na ilha de Fårö BRUNO SIMÃO
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Somos levados pelas imagens. Vemos Fårö, a ilha sueca onde Ingmar Bergman viveu e trabalhou durante quatro décadas da sua vida, a aproximar-se. As imagens colocam-nos no ferry que liga a ilha mais próxima, Gotland, a Fårö, fazemos contas ao frio que deve ir nas mãos de quem segura a câmara e ao aportar estamos, na verdade, numa sala vazia. Ou quase vazia: há uma mesa e quatro cadeiras, para o realizador de Persona e três dos seus demónios, Morte, Silêncio e Medo.

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