Madeira: “importância da estabilidade” pode salvar Albuquerque no pós-eleições

PS e PSD enfrentam divisões internas a mês e meio de eleições. Albuquerque está com a imagem desgastada, mas pode beneficiar da tendência de direita e do argumento da estabilidade.

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Miguel Albuquerque em campanha PAULO NOVAIS
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Quando, a 26 de Janeiro, Miguel Albuquerque anunciou a sua demissão de presidente do Governo da Madeira, tudo se conjungava para que o PSD apresentasse um novo líder nas expectáveis futuras eleições regionais que o Presidente da República acabou por marcar para exactos quatro meses volvidos daquele dia. Albuquerque, arguido por suspeitas de corrupção, resistiu, mas não sem fracturar o partido que até então tinha na mão. No PS-M, Paulo Cafôfo, que em 2019 esteve perto de conquistar o poder, também enfrenta divisões internas. A tendência da direita deverá embalar o PSD, que pode ser salvo no contexto pós-eleitoral pela necessidade de evitar três eleições regionais em menos de um ano.

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