Vítor Bandeira (1931-2024), o aventureiro que ajudou a fundar o Museu Nacional de Etnologia

Viajante inveterado, arqueólogo autodidacta, recolheu mundo fora, em África, Ásia e na América do Sul, peças que compõem uma porção considerável da colecção do Museu Nacional de Etnologia.

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Vítor Bandeira em sua casa, na Costa da Caparica, em 2014 Miguel Manso
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Descreveram Vítor Bandeira como “artista e erudito, amador de arte e antiquário”. A que se pode acrescentar um forte desejo de mundo e de aventura, um carácter irrequieto, curiosamente aliado a uma serenidade budista, diríamos, que tornava impossível remeter-se às fronteiras da sua cidade, Lisboa, e do país e do tempo que o viu nascer, Portugal, 1931. Qualidades que confluíram naquele que foi o seu grande contributo para a cultura portuguesa.

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