A resolução da ONU sobre Gaza é vinculativa, o problema é obrigar Israel a cumpri-la
Os países membros estão obrigados a “aceitar e aplicar as decisões do Conselho de Segurança”. Se não o fazem podem enfrentar sanções, corte de relações diplomáticas ou até uma intervenção militar.
Quase seis meses depois do início da guerra na Faixa de Gaza, a Administração de Joe Biden decidiu fazer algo muito raro, permitindo que uma resolução contrária aos interesses de Israel fosse aprovada no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A agora histórica resolução 2728, aprovada com 14 votos a favor e a abstenção norte-americana, “exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadão […] e exige também a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”. E é vinculativa, apesar de os Estados Unidos tentarem defender o contrário.
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