Pacheco de Amorim, da luta armada à vice-presidência da AR
A história escreve-se mesmo quando não nos apercebemos que está a ser escrita e a nossa história recente descreve um país a virar à direita.
O Chega voltou a indicar Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente da Assembleia da República. Ventura falou em “ajuste de contas com a anterior legislatura”. Recordar-se-ão de que Pacheco de Amorim não foi eleito porque apenas obteve 35 votos favoráveis. Isto significa que na última legislatura, além da bancada parlamentar do Chega, apenas 23 deputados concordaram com o nome indicado pelo Chega. O tema continua a ser polémico e controverso. Pacheco de Amorim fez parte do grupo de luta armada, de extrema-direita, Movimento Democrático de Libertação de Portugal, responsável por vários ataques bombistas e mortes, entre elas a do padre Max e da estudante Maria de Lurdes.
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