Migrações: “Falta estratégia” e “apoio”, dizem organizações. Santa Casa tem mais pedidos de ajuda

No terreno, recusa-se “alarme” num país com percentagens baixas de imigrantes e refugiados. Mas organizações queixam-se de falta de verbas e de orientações para desempenhar papel que cumpre ao Estado.

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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa registou um aumento de cerca de 40% de atendimentos de cidadãos estrangeiros na sua unidade de emergência Rui Gaudencio
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Nos últimos meses têm vindo a ser noticiados casos de requerentes de asilo ou imigrantes económicos que ficaram sem apoios, dormindo na rua. Com a fusão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e do Alto Comissariado para as Migrações (ACM) na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) em final de Outubro passado, houve mudanças na rede de centros de apoio aos imigrantes que não ficaram claras. Organizações não-governamentais e religiosas queixam-se de falta de orientação sobre para onde encaminhar quem as procura, já que elas próprias não têm meios para ajudar os migrantes depois de terem terminado protocolos com o Estado ou de financiamento europeu.

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