Estratégia para o cinema até 2028 passa por rever concursos e fomentar produção de TV

Sector volta a ter plano estratégico numa altura em que os recursos garantem “pela primeira vez” desde a criação do regime de apoios públicos “uma política cinematográfica e audiovisual consistente”.

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Helena Caldeira e José Condessa em Rabo de Peixe, a série portuguesa mais vista da Netflix FAYA NETO/NETFLIX
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Sete anos depois, o cinema português volta a ter um Plano Estratégico. O documento, aguardado desde 2018, e que define prioridades para o sector para o período 2024-2028, foi publicado na semana passada e propõe uma revisão geral dos programas de apoio, bem como do processo de selecção e de constituição dos júris. O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) quer ver a primeira fase desse trabalho terminada até ao final do ano, mas avisa que a sua implementação pode só acontecer em 2026. Entre as mudanças desejadas está a aproximação entre os públicos do cinema e das séries nacionais e o cumprimento da meta de canalizar 30% dos apoios para o audiovisual.

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