Estratégia para o cinema até 2028 passa por rever concursos e fomentar produção de TV
Sector volta a ter plano estratégico numa altura em que os recursos garantem “pela primeira vez” desde a criação do regime de apoios públicos “uma política cinematográfica e audiovisual consistente”.
Sete anos depois, o cinema português volta a ter um Plano Estratégico. O documento, aguardado desde 2018, e que define prioridades para o sector para o período 2024-2028, foi publicado na semana passada e propõe uma revisão geral dos programas de apoio, bem como do processo de selecção e de constituição dos júris. O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) quer ver a primeira fase desse trabalho terminada até ao final do ano, mas avisa que a sua implementação pode só acontecer em 2026. Entre as mudanças desejadas está a aproximação entre os públicos do cinema e das séries nacionais e o cumprimento da meta de canalizar 30% dos apoios para o audiovisual.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.