O cinema indígena sai das aldeias para mostrar a luta pela terra e a beleza dos rituais

A pretexto da estreia do filme A Flor do Buriti, o Trindade, no Porto, e a Culturgest, em Lisboa, apresentam obras de povos indígenas do Brasil como os ianomâmis, os guaranis ou os krahôs.

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Foi há quase 40 anos que o projecto Vídeo nas Aldeias começou a trabalhar com comunidades indígenas do Brasil dr
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Uma Mulher Pensando, filme do colectivo ianômami dr
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Foi em 1986 que nasceu o projecto Vídeo nas Aldeias, com o objectivo de dar recursos audiovisuais às comunidades indígenas do Brasil. Passaram-se quase 40 anos e hoje há “cada vez mais gente fazendo cinema nas aldeias”, conta a realizadora Renée Messora. Uma “parte pequeníssima, mas com muito valor”, do que tem vindo a ser feito vai ser mostrada no Porto, no Cinema Trindade, a partir de sexta-feira e até domingo, e em Lisboa, na Culturgest, nos dias 4 e 5 de Abril. No Porto, o ciclo integra-se no Programa anual de Concertos, Conferências, Exposições e Performances da Escola das Artes da Universidade Católica, que este ano tem como tema Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões.

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