Lígia Amâncio: “O problema de fundo é a normatividade dos papéis tradicionais”

A socióloga Lígia Amâncio reflecte sobre as dificuldades que as mulheres continuam a enfrentar num país onde a igualdade de género e de oportunidades não é ainda uma realidade.

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A socióloga Lígia Amâncio, que tem investigado a comunidade científica portuguesa Rui Gaudêncio
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No século XIX, a ideia que prevalecia era que “as mulheres tinham um cérebro mais pequenino do que os homens” e, por isso, “não tinham vocação para a ciência”. Dois séculos depois, é facto sabido que tal não é verdade, mas continuam a existir obstáculos à progressão na carreira das mulheres na ciência (e não só). Em entrevista ao PÚBLICO, a socióloga Lígia Amâncio reflecte sobre os problemas que subsistem e as dificuldades que as mulheres continuam a enfrentar num país onde a igualdade de género e de oportunidades não é ainda uma realidade.

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