Ser mãe em Portugal não implica quebra no salário. Ainda assim, as mulheres saem a perder

“Ter filhos em Portugal é stressante”, diz sociólogo, para concluir, com ironia, que o país resolveu o problema “deixando de ter três filhos”. Baixos salários obstaculizam trabalho a tempo parcial.

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Paulo Pedroso diz que é preciso dar mais segurança económica às famílias Manuel Roberto (arquivo)
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A partir do momento em que são mães, em Portugal, as mulheres não perdem rendimentos, ao contrário do que acontece em geral na União Europeia (UE) onde, apesar de bastante heterogeneidade entre países, os dados médios apontam para uma perda salarial. Um dado aparentemente positivo, mas que pode não ser tanto assim, quando se olha para as razões pelas quais isto acontece. É que para as mães da UE essa perda de rendimentos aparenta estar relacionada com a possibilidade de mais flexibilidade laboral, com a opção de trabalho em part-time, por exemplo. Algo que em Portugal é quase inexistente.

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