Depois de anos de carência, a partir de 2026 haverá médicos de família em excesso

Projecções do Ministério da Saúde até 2030 indicam que a falta de médicos de família nos centros de saúde começará a atenuar-se já a partir do próximo ano

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No ano passado, reformaram-se 423 médicos de família, o máximo desde 2018 Nuno Ferreira Santos
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A partir de 2026, Portugal deverá passar a ter excesso de médicos de família, depois de anos a fio de carência destes especialistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Este ano vai ainda ser de pico de aposentações, mas, a partir de 2025, a situação começará a ficar mais equilibrada, com as saídas dos médicos de família que entraram para o SNS no final da década de 70, início da década de 80 do século passado a começarem a ser compensadas graças às contratações anuais de jovens especialistas. E, no ano a seguir, o problema da falta de médicos de família deverá estar resolvido, a crer nas projecções até 2030 efectuadas pelo Ministério da Saúde (MS) e a que o PÚBLICO teve acesso.

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