Cinquenta anos depois, as mulheres continuam à beira de um ataque de nervos
Somos as “boazinhas” que não servem para cargos de topo, as fadas mitológicas de um lar que, ironicamente, é o lugar mais perigoso para uma mulher. Sim, continuamos à beira de um ataque de nervos.
Em 50 anos, “Luísas” subiram calçadas, imensas calçadas, todas mais íngremes do que a de Carriche. É notável a ascensão na formação superior – as mulheres já não são obrigadas, como a Luísa do poema de António Gedeão, a dar lugar aos irmãos, quando a família só tinha dinheiro para que alguns dos filhos pudessem estudar.
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