Nenhum programa eleitoral fala em referendo ao aborto. Só em melhorias do modelo

As declarações do vice-presidente do CDS-PP levaram Nuno Melo a admitir que o partido defende mais restrições ao aborto, mas ressalva que o tema não consta no acordo da coligação da AD.

Foto
O direito ao aborto em Portugal foi consagrado em 2007 Paulo Pimenta
Ouça este artigo
00:00
05:37

O candidato número quatro pela Aliança Democrática (AD) no círculo de Lisboa e vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, defendeu esta terça-feira a realização de um novo referendo ao aborto para reverter a lei de 2007 que permite a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) até às dez semanas. As afirmações agitaram o quarto dia de campanha e já obrigaram Nuno Melo, presidente do CDS, a esclarecer que o tema não constava no programa eleitoral da AD e que por isso "não é tema para a próxima legislatura" (sem afastar que, a longo prazo, o partido deseje que existam novas limitações).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.