Caravana da AD em ruas desertas à procura da reconciliação com os pensionistas

“Se eu algum dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, demito-me”, garantiu Montenegro a um grupo de quatro reformadas que se encontravam à mesma mesa de um café em Portalegre.

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Montenegro considera que a "reconciliação" com os reformados "está em curso" LUSA/TIAGO PETINGA
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Nas eleições locais, costuma dizer-se que a conquista do voto se faz rua a rua, casa a casa. Num território envelhecido e desertificado como o de Portalegre, a caravana da Aliança Democrática (AD) parece ter criado outra versão: a busca do voto de cada reformado zangado com Passos Coelho. Luís Montenegro não perdeu uma oportunidade para falar com pensionistas, garantindo com um “palavra de honra” que não cortará nas reformas se for primeiro-ministro. Numa arruada que levou uma hora e meia, o líder da AD cumprimentou os poucos populares e comerciantes com quem se cruzou.

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